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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Disquete

Disquete é um disco de mídia magnética removível, para armazenamento de dados. O termo equivalente em inglês é floppy-disk, significando disco flexível.




Pode ter o tamanho de 3,5 polegadas com capacidade de armazenamento de 720 KB (DD=Double Density) até 5,76 MB (EDS=Extra Density Super), embora o mais comum atualmente seja 1,44 MB (HD=High Density), ou 5,25 polegadas com armazenamento de 160 KB (Single Side = Face Simples) até 1,2 MB (HD).

Histórico dos formatos de disquete




Um disquete de 8 polegadas.Os (as) disquetes tiveram diferentes tamanhos e formatos desde que foram inventados, em 1971, com o último formato (3½-polegadas (inch) HDS) a ser definitivamente adotado.



Tipo de disco Ano Capacidade

8-inch 1971 80 kB

8-inch 1973 256 kB

8-inch 1974 800 kB

8-inch dual-sided 1975 1MB

5¼-inch 1976 160 kB

5¼-inch DD 1978 360 kB

5¼-inch QD 1980 720 KB

5¼-inch HD 1984 1.2 MB

3-inch 1984? 320 kB

3½-inch 1984 720 kB

3½-inch HD 1987 1.44 MB

3½-inch ED 1991 2.88 MB

3½-inch EDS 1993 5.76 MB



Outras características dos disquetes

Disquete de 5"1/4



Disquete de formato 5,25 polegadas.Tipo Usado em Setores por trilha trilhas por Face Capacidade Taxa de transferência de bits

Dupla Densidade P.C./XT 8 40 160/320 KB 250 KBit/s

Dupla Densidade P.C./XT 9 40 180/360 KB 250 KBit/s

Quadrupla Densidade AT 8 80 720 KB 300 KBit/s

Alta Densidade AT 15 80 1,2 MB 500 KBit/s



A capacidade dos disquetes 5"1/4, nos modelos mais antigos de leitora, é limitado a uma face. Neste caso, embora a mídia permita, apenas uma das faces é acessada de cada vez. Nos modelos mais novos, com duas cabeças de leitura/escrita, ambas as faces são acessadas.



Disquete de 3"1/2

Tipo Usado em Setores por trilha Trilhas por Face Capacidade Taxa de transferência de bits

Dupla Densidade P.C./XT 9 80 720 KB 250 Kbit/s

Alta Densidade AT 18 80 1,44 MB 500 Kbit/s

Alta Densidade Extra AT 36 80 2,88 MB 1 Mbit/s

Alta Densidade Extra Super AT 72 80 5,76 MB 2 Mbit/s



Por dentro do disquete



Legenda:

1 - Trava de proteção contra escrita. 2 - Base central. 3 - Cobertura móvel. 4 - Chassi (corpo) plástico. 5 - Disco de papel. 6 - Disco magnético. 7 - Setor do disco.Os disquetes possuem a mesma estrutura de um disco rígido sendo todos periféricos de entrada e saida, tendo como diferenças o fato dos disquetes poderem ser removíveis e o fato dos disquetes serem compostos de um único disco magnético.



Os disquetes são divididos em pistas. Um conjunto de pistas concêntricas repartidas em intervalos regulares definem a superfície magnética do disco. As pistas são numeradas de 0 a n, sendo n o número total. A pista 0 é a mais externa.



Cada cilindro é dividido em um número constante de partes de mesmo tamanho, denominado setor. O nome destes depende do formato do disquete e são numerados de 1 até n, sendo n o número de setores por pista.



Cada setor possui o tamanho de 512 bytes. O setor (ou bloco) é a menor porção do disco que o computador consegue ler.



O disco magnético geralmente é dividido em duas faces, denominadas 0 e 1. Alguns leitores mais atuais, visto que os discos possuem essas duas faces, são equipados com duas cabeças de leitura/escrita, uma para cada face do disco.



Para se calcular a capacidade do disquete, pode-se usar a fórmula: Número de faces × número de pistas × números de setores/pista × 512 bytes/setor.



Problemas

As unidades de leitura geralmente possuem um botão que, se pressionado ejeta o disquete. A possibilidade de ejetar o disquete mecanicamente pode acarretar erros de leitura, ou até mesmo a perda de todos os dados contidos no disquete caso a ejeção seja feita durante um processo de leitura. Uma exceção a isso é constituído pelas unidades de leitura dos computadores Macintosh, nos quais a ejeção do disco é comandada pelo sistema operacional e realizada através de um motor interno.



Um outro problema é referente à sua vida útil. Os disquetes possuem vida útil que varia de 5 a 6 anos (pouco, se for comparado ao CD, que dura 20 anos). Disquetes mais velhos e com muito uso, começam a desprender fragmentos do disco magnético interno, sendo que alguns desses fragmentos podem grudar nas cabeças de leitura, dificultando muito a leitura/escrita de outros disquetes. Para essa situação, é recomendável utilizar um "disquete" especial para limpeza, em que no lugar do disco magnético fica localizado um tecido para limpeza.



Desuso



Disquete estilizado.O disquete já foi considerado um dispositivo com grande capacidade de armazenamento, especialmente devido ao pequeno tamanho dos arquivos. Atualmente, devido ao tamanho cada vez maior dos arquivos e, devido à existência de mídias de armazenamento não-voláteis de maior capacidade, como Zip Disks, cartões de memória (memory sticks, cartões MMC, cartões SD, ...), Flash Drives USB (muitas vezes em formato de chaveiro), CD-R, CD-RW, DVD gravável e regravável; além de existir outras maneiras de guardar arquivos, como armazenamento distribuído e/ou Compartilhamento de arquivos em redes locais, e-mail e disco virtual, o disquete se tornou um utilitário obsoleto. Muitos fabricantes de computadores dão como certa a "morte" dos disquetes e que os computadores do futuro não terão mais drives de disquetes. O maior problema em relação aos disquetes é justamente o problema do disquete velho : o disquete possui uma "vida útil" de 5 anos. Após esse prazo, a sua camada magnética começa a se danificar e aí pode haver perda de dados. O pior dessa situação é que a camada magnética começa a realmente se descolar da camada plástica do disquete, sujando as cabeças de leitura/gravação. Para resolver esse problema, basta limparmos as cabeças de leitura e gravação da unidade de disquete com um disco de feltro especial. Em geral esse disco vem junto com um vidrinho contendo álcool isopropílico que é usado na limpeza.



Meio de Contaminação de Vírus

Os disquetes foram os primeiro transmissores de vírus de computador, no fim dos anos 80, o Vírus Ping-Pong, Vírus Stoned, Vírus Jerusalem e Vírus Sexta-Feira 13 eram disseminados através do disquete. Que contaminava o PC quando inserido na máquina, e após contaminar ele contaminava qualquer outro disquete sem vírus que fosse inserido no drive do PC. Até o surgimento na Internet, o disquete era o único meio de propagação de vírus que existia.



Na época o único meio de proteger um disquete contra vírus era colocar um selo no lacre quadrangular superior ou, no caso dos disquetes de 3"½, ativar a trava de proteção contra escrita, de forma a impedir que o PC gravasse qualquer coisa no disquete, fazendo dele um meio de leitura de dados somente, protegendo assim, de vírus.

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